7 de julho de 2014

TIPOS DE PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

Plataformas Fixas

 Têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d’água de até 200 metros, não tendo capacidade de estocagem de petróleo ou gás, sendo o mesmo enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.


Plataformas Autoeleváveis


 Só podem existir em águas rasas (até 90 metros). As plataformas auto-eleváveis são dotadas de três ou mais pernas com até 150 metros de comprimento.No local da perfuração, as pernas descem até o leito do mar e a plataforma é erguida, ficando a uma altura adequada, acima das ondas. Terminada a perfuração, as pernas são suspensas e a plataforma está pronta para ser rebocada.






Plataforma de pernas atirantadas (Tension-Leg Plataform – TLP):


  É uma estrutura flutuante ancorada verticalmente. É especialmente utilizada em casos de reservatórios de mais de 300 metros de profundidade. São unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semissubmersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma.




































Plataformas Semissubmersíveis (Semi-Sub Plataform): 


São compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico. O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.


De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.




























Navios-sonda:


 O navio sonda (Drill Ship) SC Lancer é equipado com sistema de posicionamento dinâmico e tem capacidade para perfurar poços de até 6.000m de profundidade, em lâmina d’água máxima de 1.500m. O SC Lancer vem, desde 1990, realizando serviços de perfuração e manutenção de poços para a Petrobrás, em alguns dos principais campos da Bacia de Campos, como Marlim e Albacora.













Sistemas flutuantes de produção (FPS - Floating Production Systems):


 São navios, em geral de grande porte, com capacidade para produzir, processar e/ou armazenar petróleo e gás natural, estando ancorados em um local definido. Em seus conveses, são instaladas plantas de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório
































Fonte: (http://petrogasnews.wordpress.com/2011/03/06/tipos-de-plataformas-de-petroleo/)

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