O diatomito, também chamado de terra de diatomáceas, é uma rocha sedimentar biogênica, que se forma pela deposição dos restos microscópicos das carapaças de algas diatomáceas em mares, lagoa e pântanos. Origina depósitos estratificados ou maciços.
Diatomáceas são algas unicelulares, microscópicas, plantônicas, cobertas por carapaça de sílica hidratada, ou seja, com a composição da opala. São principalmente marinhas, mas podem ocorrer também lagoas de água doce.
O diatomito é muito poroso, leve (flutua na água, se não estiver saturado dela), absorvente e fino, pulverulento, quebradiço, insolúvel em ácidos, exceto o ácido hidrofluorídrico, mas solúvel em bases fortes. É insípido e inodoro, terroso e tem ponto de fusão alto: de 1400 °C a 1650 °C. Possui a propriedade de absorver quatro vezes seu peso em água. As partículas que o compõem têm alta dureza, mas, devido à alta porosidade, é uma rocha de dureza baixa.
A cor é branca quando puro, mas pode ser creme, cinza ou marrom-esverdeada, raramente preto, dependendo a presença de impurezas, que podem ser mais ou menos abundantes. Essas impurezas são matéria orgânica, argilas, areia, óxidos de ferro, carbonato de cálcio e magnésio, cinzas vulcânicas, espículas de esponjas e menores quantidades de outros materiais. Quando as espículas de esponjas predominam, constitui um espongilito.
São usadas para muitos fins comerciais, sendo o mais importante o estudo de Pesquisas geológicas para petróleo - as diatomáceas são importantes para datação geocronológica, ou seja, para determinação da idade de certas rochas, que, por sua vez, são importantes na busca de petróleo.