6 de outubro de 2014

DIA DE CAMPO


Quando o professor marca a data da saída de campo é uma alegria no coração, só quem faz geologia sabe disso...

Na véspera é prazeroso arrumar a mochila com toda parafernália que um estudante levaria, caso ele fosse um comum, mas como sabemos que sempre há exceções, sempre tem aquele querido colega de curso que não leva protetor solar....leva pouca ou quase nenhuma comida e aguá.....esquece a caderneta pra anotação...vai de chinelo quando era pra levar e não ir calçado...não leva celular ou câmera pra tirar fotos e fica te pedindo a cada instante...enfim! 
Apesar de tudo, entre mortos e feridos, salvam-se todos no final do campo, ficando em nossas memórias a possibilidade de estar fazendo o único curso de toda uma universidade em que sai durante o semestre letivo pra viajar, estudar e conhecer novas paisagens!

5 de outubro de 2014

MISSÃO PRETENDE CHEGAR AO CENTRO DA TERRA ATÉ 2020

Depois do abandono do projeto Mohole, realizado no início dos anos 60 e que tinha como objectivo chegar ao manto terrestre, os cientistas falam agora da hipótese de o retomarem.

Os investigadores Damon Teagle, da Universidade de Southampton (Reino Unido) e Benoît Ildefonse, da Universidade de Montpellier (França), afirmaram que as tecnologias de hoje já permitem realizar perfurações para serem obtidas amostras do manto da Terra. 

O manto é a camada que se encontra entre a crosta e o núcleo e que constitui a maior parte do planeta (vai de 30 a 60 quilómetros abaixo dos continentes, mas apenas seis abaixo dos oceanos, até ao núcleo, que se encontra a 2890 quilómetros). A sua análise seria muito importante para a geologia, pois conhecer melhor as origens e a evolução do planeta "desvendaria" muitos fatores e conceitos defendidos por muitos doutores na própria academia cientifica pelo mundo.

A ideia da investigação partiu de um grupo de geocientistas, em 1957. Patrocinado por uma comissão especial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o projeto Mohole tinha como objectivo perfurar a crosta debaixo do mar até se chegar ao manto. Foram realizados, em 1961, cinco buracos na costa da Ilha de Guadalupe (México), mas só foi possível alcançar 183 metros de profundidade, o terço do desejado. Ainda assim, as amostras revelaram-se valiosas, fornecendo informações sobre o Mioceno.

Depois do perfurador, que utilizava diamantes para conseguir furar a rocha, se ter partido, o projeto foi abandonado pelos financiadores. Agora, os cientistas querem recuperá-lo e anunciaram já que durante os próximos cinco anos vão realizar medições em três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para futuras perfurações, as costas do Havai, da Baixa Califórnia (México) e da Costa Rica.

Será utilizado durante as operações uma tecnologia japonesa chamada Chikyu, que ficará mais claro com o infografico abaixo:


Fonte: Ciencia hoje

TOP 5 IMAGENS DA SEMANA

5º) Usina Belo-Monte em construção





3 de outubro de 2014

MAPA TRAZ GEOLOGIA DETALHADA DE MARTE

O mapa geológico de Marte, que registra a distribuição das unidades geológicas e formas de relevo sobre a superfície do planeta, dentro da sequencia cronológica ao longo do tempo, esta baseado na variedade, qualidade e quantidade de dados de sensoriamento remoto adquiridas desde as sondas Viking.
 A partir do acesso a esses dados cartográficos georreferenciados, foram fornecidos tanto aspectos morfológicos, topográficos, termofísica, entre outras vertentes.

Em particular, o mapeamento topográfico muito preciso permitiu representação morfológica consistente da superfície para o mapeamento global (enquanto bases imagem visual-alcance utilizados anteriormente foram menos eficazes, porque eles combinaram informações morfológicas, localmente havendo a interferência de neblina atmosférica na obtenção dos dados).

Além disso, bases de imagem térmica infravermelha usadas para este mapa tendiam a ser menos afetado pela neblina atmosférica e, portanto, são confiáveis ​​para análise da morfologia da superfície e textura em uma resolução ainda maior do que os produtos topográficos.

Fonte:http://pubs.usgs.gov/sim/3292/pdf/sim3292_map.pdf